THE QUIETNESS IS OVER
Pois é, demorou mas a mosquinha da inquietude começou a me rondar. Estou achando que estou ganhando pouquíssimo, que o tempo está passando muito rápido e as perspectivas de melhoras ainda estão distantes, mais no plano das idéias do que no plano das ações.
Infelizmente minha vida chegou a um ponto em que o dinheiro tem papel essencial – e sem ele boa parte dos meus objetivos fica pendente! Como melhorar a situação? Como arrumar frilas morando em Ribeirão Preto?
As contas não param de crescer, especialmente a do supermercado. Acho que não tem mais escapatória, me tornei adulta!!! E estou assustada!
Neste final de semana me dividi entre Rio Preto e Ribeirão. Uma pequena amostra do que será minha vida por um bom tempo. Por aqui – num ataque descarado de vagabundagem - faltei da aula da pós e passei o resto do sábado me culpando internamente. Á noite, churrasco “welcome back” para o Jonhy que estava no Canadá. O gostoso de minha vida aqui é que temos uma turma grande de casais e sempre existe uma programação a fazer. Além disso eu e Jú gostamos de uma balada pesada e vez ou outra damos vazão aos nossos desejos.
Já em Rio Preto minha vida social esfriou bastante. Eu e minhas amigas não criamos o hábito de sairmos com os respectivos a tiracolo, talvez porque estejamos MUITO acostumadas a ficarmos só entre nós, portanto meus programas se resumem a encontros estritamente femininos. No entanto, sinto uma falta absurda de sair pra dançar, por mais podres que sejam as boates de lá, foi onde aprendi a curtir a night life! Ás vezes namorar é ceder...demais.
As aulas recomeçaram com força total. Novos grupos, novos desafios. Fui chamada pra ajudar na coordenação da Wizard, mas o que pagam é uma ofensa e estou pensando em não aceitar. Além disso, não quero criar vínculos com um lugar que não respeita muito seu corpo docente. Quero partir para novos horizontes assim que tiver oportunidade e coragem.
Este post está mais pra desabafo, mas é bom sentir os dedos dançando sobre o teclado.
Acho que me falta um pouco mais de ambição profissional, mas é difícil demais lutar contra sua própria natureza.
Surgiu no horizonte um negócio- bom- que levaria o Juliano para Rio Preto, e conseqüentemente euzinha. Mas não. Não e não. Eu não volto para Rio Preto em nenhuma circunstância. Não quero e há oito anos tenho lutado para me afastar de coisas que, se eu viver lá, farão parte da minha vida. Eu fui feita para outro mundo. Rio, São Paulo, Barcelona, Nova York. Ribeirão já foi um passo enorme, Rio Preto é demais pra mim! Sem cuspir no prato que comi, adoro minha cidade. Mas à distância ela é muito mais acolhedora. Fui!