Meu Novo Cotidiano

Em eterna metamorfose, jornalista, professora de inglês e série-maníaca à procura de seu lugar no mundo. Por ora, aqui, me preparando para o maior desafio de todos: ser mãe!

quarta-feira, novembro 24, 2004

O CASAMENTO DA POCAHONTAS

Como não poderia deixar de ser, o casamento da Srta Stábile (atual Sra. Resende), não poderia ser uma coisa comum. Ela escolheu casar-se em Tiradentes, nos cafundós de Minas, a exatas sete horas de Ribeirão. Sexta-feira iniciamos a viagem, uma estrada precária, mas com uma vista estonteante.

A pousada aconchegante e a dona uma carioca doida varrida, que demorou 24 horas para entender o que estava acontecendo e quem eram os seus hóspedes. Saímos a passeio pelas ladeiras de Tiradentes ( que em nada parecia com a cidade que eu lembrava ter visitado dez anos atrás).

Á noite, encontro marcado com os noivos num tal de Aluarte. Eu e meu amado demos conta de nos perder na cidade-ovo e demoramos bons 40 minutos para encontrar o bar. Chegando lá, uma surpresa: meu ex-professor Marco Antônio e sua namorada rio-pretense eram as únicas pessoas no local. Sem maiores opções, nos sentamos na mesma mesa. Outra surpresa, não é que ele se tornou uma pessoa mais agradável? O Juliano chegou a gostar dele... Nada como o tempo.

Algumas horas de espera e eu já não sabia qual era a ansiedade maior, se a pela chegada da comida ou da noiva!!! A noiva chegou primeiro. Confesso que os primeiros momentos, ao vê-la ao lado do meu ex-chefe/professor foram de estranhamento, mais uma vez, nada como o tempo...

Fim da noite, fomos para pousada e um pouco antes de chegar demos um peguinha, só pra dar sono e risada. Então demos de cara com TODAS as amigas da Lívia hospedadas na pousada. A tal doida varrida não acordava por nada neste mundo e Leda e Mariana estavam sem quarto. Enfim, tivemos de socializar e ajudar no auge da loucura!!

Dia seguinte, o GRANDE DIA. Chegada de nossa amiga Pin, toda serelépe e castanha, com um amigo divertidíssimo. Fomos nos arrumar com tudo que as madrinhas tinham direito. Cabelo, maquiagem, penteado. Paguei 25 reais só pelo nozinnho feito às pressas no meu cabelão, mas está valendo.

Cinco horas!!!!

Chegamos lindos e elegantes na pousada bacanérrima e bem decorada. Ainda deu tempo de checar a make-up e conferir a arrumação da noiva. Então voltamos aos nossos postos, cravos distribuídos aos padrinhos e nada da noiva. De repente, um pássaro, um avião,um helicóptero? Não, o governador Aécio Neves! Presença ilustre e bizarra.

Tan tan tan tan

A noiva. Linda descendo ao altar e a as madrinhas tontas chorando. Cerimônia legal com um padre tudo de bom que citou até o Gabriel García Marquez, tomoou vinho e whisky e bateu o maior papo com a gente. Com um padre desses até eu caso na igreja!

Vamos à festa. Vinho pra lá e pra cá, até dançar meu namorado dançou. Chorei horrores abraçada à noiva, à mãe da noiva, às amigas da noiva e ao poste. Terrível. Com direito a discurso pra " defender" minha amiga, e é claro, mais choro. Fui embora sei lá como e bem tri li li.

No dia seguinte uma ressaca monstra. Fomos passear nos arrastando pelas ruas, sem ânimo algum. Pé na estrada. Parada estratégica em Varginha, a cidade dos ET.s. Sem comentários. A cidade embarcou legal na viagem dos OVNIS, comédia. Fim de história.

Lili, seja FELIZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ



sexta-feira, novembro 05, 2004

E QUE VENHA O INFERNO ASTRAL

A vida e seus ciclos malucos. Quebra-paus violentos, batidas no carro do pai. Tá bom pra primeira semana não é? Vamos ver as cenas do próximo capítulo.