Meu Novo Cotidiano

Em eterna metamorfose, jornalista, professora de inglês e série-maníaca à procura de seu lugar no mundo. Por ora, aqui, me preparando para o maior desafio de todos: ser mãe!

quinta-feira, abril 12, 2007

Nip Tuck - reino do bizarro

Meu Deus!! Esse seriado é MUITO bizarro e ainda assim consegue ser bom!
Para terem uma idéia, num mesmo episódio colocaram um babá-anão de um bebê deformado, a lenda urbana do roubo de rim, bolo de maconha, uma mulher que precisava mudar a aparência e para isso recebeu uma bola de mármore na cara, lésbicas golpistas, diabo, fantasmas. Esqueci alguma coisa? Parece absurdo? E é, mas foi muito bom!!!!!
Oh my God!

segunda-feira, abril 09, 2007

As mulheres e as homens de Cabul

Essa semana comprei - e li- o livro Mulheres de Cabul. Abro aqui um parênteses, já notaram quantos livros com temática afegã estão nas estantes das livrarias por aí? Para ser sincera, até 2001, no fatídico 11 de setembro eu nunca tinha ouvido falar desse país . Fecha parentêses.
Voltando ao livro... Não há exatamente uma história, sãodiversos depoimentos e fotos de mulheres antes ( 97) e depois (2001) do Taleban. Embora mal amarrado e mal explorado, o resultado final foi suficiente para me chocar e me fazer refletir sobre a loucura que é a vida das mulheres mulçumanas em situações extremas.
No caso do Afeganistão, ou mais especificamente Cabul, o que aconteceu foi uma tragédia de proporções incalculáveis. Mulheres que tinham vidas normais, como a nossa, estudavam, trabalhavam, vestiam roupas ocidentais se viram do dia para noite tolhidas de todos seus direitos. Não podiam mais sair de casa se não estivessem cobertas pla burkha, conversar com homens resultava em surras e trabalhar dava cadeia. De repente, largaram seus empregos para depender de seus maridos e pais. As mais prejudicadas foram as viúvas, que desprovidas de um marido, não tinham como se sustentar.
Soa medieval e descabido? Mas é real. E assusta. Ainda mais porque essa pode ser a realidade de muitos outros "afeganistãos" por aí, dos quais ainda não ouvimos falar.
Nessas horas, mesmo com todo preconceito e machismo do homem brasileiro, dá vontade de olhar para os céus e agradecer a Deus.
Obrigada!