What does it really mean?

Algum tempo atrás meu namorado me falou sobre um concurso de contos que aconteceria em Ribeirão. A data parecia distante e me propus a escrever algo especialmente para participar. Os dias foram passando e quando percebi já era o deadline eu não tinha escrito nada. Escolhi algo que havia produzido muito tempo atrás, sem qualquer pretensão literária – era mais um desabafo – e recebi a notícia de que estava classificada entre os dez melhores contos.

A premiação foi hoje e fiquei em oitavo lugar. Mais do que a colocação em si – mediana - ser classificada funcionou como uma espécie de empurrão, incentivo. Uma prova de que, por mais insegura que eu seja, eu tenho talento sim, e que devo investir nele.

PS. O final de Sampa foi memorável. Roteiro digno de citação: Amp Galaxy, boteco em Perdizes, Skye com uma vista meio embaçada e nenhuma gota consumida, mas ainda assim Skye; fim de noite dançante na boa e velha Lov.e. Para finalizar, domingão caminhando pela Paulista. Deu até pra ter saudade!

ALMA DE ARTISTA

Acabo de assistir Cazuza, o filme. Filme bacana, bem acabado, da safra boa do cinema nacional. Atuação impressionante do Daniel Oliveira, mas a imagem granulada demais encheu um pouco meu saco. Saí da sala de projeção tocada e profundamente perturbada. Adoro quando alguma coisa desperta isso em mim. Perturbação. Me sinto viva, pensante, ativa.
Quando pequena eu era diferente dos demais. Vivia enfiada nos livros e com uma máquina de escrever debaixo do braço. Tinha certeza de que seria alguém, parte do show business, escritora famosa, artista. Os anos foram passando, e eu, cada vez mais me igualando e me misturando à multidão. Mas no fundo de minha alma, sempre houve o desejo de ter mais.
Hoje, ao assistir ao filme, voltei a entrar em conflito. Cazuza era o máximo e era um doido. Sua vida estava distante de qualquer padrão, era inconseqüente, intenso, egocêntrico e genial.
Sem qualquer intenção de comparação com Cazuza - quem sou eu? - mas sinto que ao escolher uma vida pacata e segura, automaticamente fecho as possibilidades de dar vazão a minha alma de artista. Talvez, para meu jeito de ser, seja impossível ser feliz de outra forma. Acho que nunca saberei...
A vida é feita de escolhas, mas ás vezes ela são feitas sem que a gente pare para pensar. Qual será o resultado???

HOLIDAY

Feriado intenso e revigorante (adoro essa palavra). Minha comemoração de dia dos Namorados foi adiantada em dois dias, com direito a jantar preparado por mim, decoração e fim de noite em local pago. Brincando de ser adultos.

Na quinta zarpei na interminável viagem de ônibus (Ribeirão- Rio Preto), e chegando na minha cidade natal logo matei a saudade dos meus pais, irmão e amigas. Á noite reuniãozinha feminina para botar as fofocas ( e não eram poucas) em dia.

Sexta-feira fui conhecer o trabalho de minha mãe e do qual ela tem tanto orgulho. E concluí, mais uma vez, que minha mãe é uma estilista de talento, mas que eu passo loooooooonge dessa habilidade. Passei o dia com as amigas pra lá e pra cá, nos preparativos para a Private for Friends que viria á noite. Passei o dia também com os nervos à flor da pele, graças a uma reação alérgica que supostamente impediria meu namorado de comparecer à festa, já que após uma injeção cavalar ele caiu num sono profundo, há 200 km de Rio Preto. Depois da tromba e do escândalo armados (chorei sozinha, tpm atacando) me conformei e fui sozinha mesmo.

Surpresa: Juliano me liga quatro da manhã avisando que estava a caminho. Parecia começo de namoro, tamanha minha empolgação. Durante a festa fiquei grudada com minhas amigas, como nos velhos tempos. Muitas risadas, música, vodcka, lança perfume e lasquinhas da droga do amor. Enfim, um sucesso!!!

Sábado acabaaaaaaaaaados, enfrentando a família do firinfinfin num churrasquinho. Á noite foi um fracasso, sem forças para muita coisa, passamos a “noite dos namorados” dando roles de carro e comendo o melhor cachorro quente do mundo, na célebre Cida Pernilongo. Caminha e
no sex!

Final de semana de poucos gastos e muita diversão. AMEI, AMEI, AMEI!

OSCILAÇÕES DO MEU HUMOR

Eu decidi escrever esse post para relatar meu bom huhmor nos últimos tempos. Estou muito centrada, feliz e tranquila. Quase não fico ansiosa (pelo menos não por motivos imbecis)e só me estresso quando a coisa realmente preteja! (acho q criei um neologismo).

Enfim, estava prester a escrever isso quando recebi um telefonema e mudei totalmente de opinião. Continuo a mesma louca desvairada de sempre. Uma chance de mudar meus planos de ir para Rio Preto foi suficiente para que uma onda de ÓDIO tomasse conta de mim e eu até vertesse lágrimas de pura raiva. Medo, muito medo!

Mas agora está passando.

A vida interiorana finalmente começa a entrar realmente nos eixos. Para terem uma idéia, desde que eu me mudei para cá existe um tipo de pássaro que vive GRITANDO na minha janela. Qual não é minha surpresa, quando eu descubro, ao olhar pela janela, que esses pássaros são papagaios!!!! Acreditem se quiser! Na minha janela. Quer mais interior que isso???

O amor por Ribeirão está começando a nascer, do meu jeito. Devagar e sempre.

Trabalhando bastante e com uma dose razoável de prazer. Infinitamente maior do que em trampos anteriores. Estudando agora com mais afinco e namorando com mais amor do que nunca.

Fu ao médico e fiz uma batelada de exames. Tudo sob controle, a não ser meu triglicéris e colesterol que estão acima da média e terei de me cuidar.