O bom e velho Rocky Balboa
Todo mundo se lembra dos filmes do lutador de boxe Rocky Balboa. Sylvester Stallone se tornou mundialmente conhecido por causa deles ( e de Rambo). As histórias dos filmes acabam sendo esquecidas, mas a emoção que eles nos traziam ficam na memória. Entretenimento puro.
Foi com isso em mente que resolvi assistir o último filme da "saga". Traçando um paralelo com a sua própria realidade, Stallone, que dirige e produz o longa, conta a história do boxeador decadente e sessentão que decide lutar novamente para soltar a fera que havia dentro de si desde a morte da esposa.
O filme tem tudo para não dar certo. A começar pela trilha sonora, de doer. A atuação de Stallone continua fraca, a fala arrastada e o rosto puxado por plásticas tornam os primeiros minutos difíceis de digerir. A história demora a deslanchar e enquanto não acontece, cada cena pode ser prevista por qualquer expectador. Então, finalmente, ele ressurge. A trilha indefectível e inesquecível empolga a platéia quase adormecida a acompanhar o treino do boxeador. O mesmo abrigo, o mesmo gorrinho. E a luta. Deliciosamente emocionante, talvez mais do que em qualquer outro filme. Quando as luzes se acendem, a sensação é de que conseguimos o que buscávamos, um bom e velho filme de Rocky Balboa. Nem mais, nem menos.
Ps. Reparem como acertaram na escolha do filho de Rocky. A semelhança física entre os atores é notável. Milo Ventimiglia tem até a boca torta!
1 Comments:
li críticas que seguem a mesma linha colocada por vc: Rocky Balboa sumiu por muito tempo, mas continua o mesmo, e ainda é a mesma (gostosa) emoção vê-lo, torcer por ele. preciso ver! beijos
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